Wild John McAfee Netflix doc questiona se ele está ou não realmente morto

2022-08-24 20:09:02   John McAfee

Direi isso sobre John McAfee, o extravagante e conspiratório pioneiro do software antivírus que valia mais de US$ 100 milhões em algum momento de sua vida – e que uma vez estipulou que só poderia entrevistá-lo se o encontrasse vestido de mulher.

Tenho 98% de certeza de que ele está morto. Ok, 99%.

Por mais ridículo que possa parecer permitir até mesmo a menor margem de erro, ainda assim culpo minha triagem de Correndo com o diabo . Especificamente, sobre o fato de que este recém-lançado documentário da Netflix do diretor Charlie Russell, sobre o bad boy da tecnologia que foi encontrado morto em uma cela espanhola no ano passado, faz dois explosivos - e eu quero dizer dois muito explosivo — alegações sobre a McAfee.

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Correndo com o Diabo: O Mundo Selvagem de John McAfee

Um é lascivo o suficiente para impedir repeti-lo aqui, mas você saberá quando chegar a ele. É cerca de três quartos do caminho através do assento da primeira fila de quase duas horas para a vida de um homem que Correndo com o diabo descreve como “James Bond encontra Scarface… com um pouco de Indiana Jones”. A alegação diz respeito a um ato que a McAfee supostamente cometeu contra um membro da família, e é algo assustador.

A segunda acusação? É que John ainda está vivo. Essa é cortesia de uma ex-namorada que ajudou John a escapar de uma rede de arrasto em Belize depois que ele foi acusado de atirar na nuca do vizinho.


O fundador da empresa de software antivírus de mesmo nome havia fugido para Belize, um voo de 2 horas de Miami, para viver a vida de um rico expatriado. Para aproveitar o sol, o mar e as lindas garotas em um refúgio da América Central que abriga templos maias. Um lugar onde você pode mergulhar com tubarões-baleia e encontrar ilhas desertas com nada além de uma única árvore.

Quando tudo foi para o inferno, a namorada acima mencionada ligou John a um parente bem relacionado. Isso tornou sua fuga após a investigação do assassinato comparativamente mais fácil, por mais paradoxal que pareça.

“Sou eu, João”

Correndo com o diabo termina com uma cena pacífica de ondas batendo na costa, e a mesma namorada contando para a câmera sobre um telefonema estranho. Um que veio duas semanas depois que o corpo de McAfee foi encontrado em uma prisão de Barcelona em junho de 2021.

Então, quando foi a última vez que você esteve em contato com John?

Ela coça o rosto e depois olha para baixo.

“Hum... não sei se devo dizer. Mas, há duas semanas, após sua morte, recebi uma ligação do Texas. ' Sou eu, João. Eu paguei as pessoas para fingir que estou morto, mas não estou morto .'”

Ela continua contando como John – a versão ao vivo, aquela supostamente escondida hoje no Texas – pediu que ela fugisse com ele.

  John McAfee
Nesta foto de arquivo, John McAfee fala com a mídia do lado de fora do Beacon Hotel em 2012 em Miami Beach, Flórida. Fonte da imagem: Joe Raedle/Getty Images

Vá em frente e ria. Rolar seus olhos. Mas se você sabe alguma coisa sobre ele, provavelmente já sabe que, antes de tudo, ele já fez esse tipo de coisa antes. Ele fingiu um ataque cardíaco enquanto estava sob custódia na Guatemala, por exemplo, para evitar a deportação de volta para Belize. Também não está claro o que a namorada ganha inventando isso.

Claro, é uma possibilidade estranha de entreter. Mas quando você está lidando com um nerd de computador loquaz que adora dinheiro, disfarces, armas e mulheres – e que não para de dizer a qualquer um que ouça que pessoas sombrias estão querendo matá-lo – uma morte falsa na verdade pertence ao menos - lado estranho do livro de John McAfee de façanhas completamente loucas.

John McAfee: 1945-2021

E não eram apenas os bandidos que queriam pegá-lo. Eles estavam atrás de você também.

Durante uma das últimas conversas Eu tive com ele, a McAfee começou a reclamar sobre a Internet das Coisas. É um setor que ele descreveu como “o sonho molhado de um hacker”.

“Estamos nos aproximando de uma situação em que não teremos recursos para parar, prevenir ou nos recuperar dos danos potenciais que descem por este pique”, John me disse.

Se esse for realmente o caso, perguntei a ele, o que seria necessário para fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de encher suas casas com termostatos inteligentes, geladeiras, lâmpadas e similares?

“Basicamente, uma catástrofe”, respondeu ele. “Quando se tratava de entrar na Segunda Guerra Mundial, o que era preciso? A aniquilação da frota americana do Pacífico... Somos preguiçosos. Somos indolentes. Nós apenas achamos que o melhor vai acontecer - e se o pior acontecer, alguém vai cuidar de mim. Mas eles não vão. Não dessa vez.'


O código que não pertencia

No ano anterior, eu estava trabalhando em um perfil de John para O guardião . A certa altura, pedi a ele uma foto que pudesse ser usada com a peça, e John felizmente, sem um pingo de ironia, me enviou o tipo de foto que você vê nos noticiários depois que alguém é preso por um crime. O tipo de foto que faz você dizer a si mesmo: “Ele fez isso totalmente”.

A imagem granulada mostrava John sem camisa, de pé em uma sala de jantar. Sua mão pousou no que parecia ser uma ovelha, que estava em cima de uma mesa. E uma mira de arma, por algum motivo, foi colocada em cima da ovelha.

Correndo com o diabo , a certa altura, sugere que a vocação de John era tão óbvia em retrospectiva, porque o homem que já esteve na vanguarda do software antivírus e da segurança era, ele mesmo, o vírus. Ele era o código que não pertencia, que não se encaixava, operando de acordo com algum propósito misterioso, um inquilino do lado negro.


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Link de origem: bgr.com
Autor

Miguel

Amante de novidades, joga futebol, adora companhias divertidas e hangouts